O sabonete
Que orgulhoso, que ativo no início
o seu aroma. Por quantas mãos passou,
que desinteressado serviu, e de cada vez
lá ficava a sujidade. E. ele sempre imaculado.
Desgastando-se sem uma queixa.
E assim consumindo-se, mirrando,
sem se dar por ela, já muito fino,
quase transparente.
Até que uma manhã
Acabou por desaparecer, não ficou nada
Hans Magnus Hezensberger
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